quarta-feira, 13 de junho de 2012

Homeostasia


Metabolismo

A fonte imediata de energia, indispensável aos seres vivos, é constituída por moléculas de ATP. A fermentação e a respiração aeróbia possibilitam a produção de moléculas de ATP.



Os seres que realizam a respiração aeróbia têm estruturas que permitem as trocas gasosas entre o meio interno e externo.


Sistema de transporte

Os seres mais complexos, como a maioria das plantas e animais possuem características que asseguram o transporte de materiais a todas as células.

As plantas possuem tecidos condutores que permitem o transporte da seiva xilémica até às células fotossintéticas e a distribuição da seiva floémica a todas as células vivas da planta.





Os animais possuem diferentes sistemas de transporte que permitem o transporte rápido de substâncias às células e a remoção eficiente dos produtos resultantes do metabolismo.



Nutrição nos seres vivos

Os seres vivos adquirem matéria e energia de formas variadas.
Nos seres autotróficos, o principal processo é a fotossíntese (plantas, algas e algumas bactérias). Existem também outras formas de vida, algumas bactérias, que realizam a quimiossíntese.
No caso dos seres heterotróficos, estes obtêm alimentos ricos em substâncias orgânicas a partir das quais ebaoram as suas próprias moléculas. Existe uma enorme diversidade de captação de alimentos que depende das características dos organismos, do seu habitat e do seu estilo de vida.




segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pigmentos fotossintéticos existentes nos cloroplastos


  Relatório de observação

 1.               Tema/Teoria 
Identificação de pigmentos fotossintéticos existentes nos cloroplastos


2.         Resumo

A fotossíntese é um processo no qual as plantas, alguns protistas e bactérias sintetizam compostos orgânicos, usando como fonte de energia a luz solar e de carbono o CO2, converte a energia luminosa em energia química (ATP) e fixa o dióxido de carbono em matéria orgânica, libertando oxigénio. Nas plantas realiza-se nos cloroplastos.

Os pigmentos fotossintéticos são moléculas que absorvem radiações luminosas e a convertam em energia química. Dessa energia são principalmente absorvidas as radiações do espectro vísivel de comprimentos de onda correspondentes ao azul-violeta e ao vermelho-alaranjado. As radiações correspondentes à zona do verde não são absorvidas, mas sim refletidas, daí que as folhas sejam verdes. Os principais pigmentos são as clorofilas (a, b, c e d), os carotenóides (xantofilas e carotenos) e as ficobilinas (ficoeritrina e ficocianina).


Nesta atividade foi preparada uma solução de clorofila bruta através de folhas de plantas que foi utilizada para se realizar uma cromatografia da mesma e para determinar no espectrofotómetro o seu valoe de absorvância e transmitância nos comprimentos de onda correspondentes aos pigmentos identificados da cromatografia.



 3.             Palavras-chave

Pigmentos fotossintéticos; Cloroplastos; plantas; Clorofila; fotossíntese; clorofila a; xantofilas; clorofila b; cromatografia; espectrofotómetro


4.               Observações/Resultados

Observou-se na cromatografia que os pigmentos foram transportados da solução de clorofila bruta para o papel de filtro formando bandas de cores diferentes correspondentes aos diferentes constituintes da clorofila bruta. Foram obtidas as cores: verde intenso, verde-amarelado e amarelo que correspondem às clorofilas a, clorofilas b e xantofilas respetivamente.



Na espectrofotometria foi permitido verificar que os pigmentos presentes na folha da cromatografia apresentam valores de absorvância muito elevados e de transmitância reduzidos nos comprimentos de onda correspondentes ao azul-violeta e ao vermelho-alarajado pelo que nos comprimentos de onda correspondentes ao verde há baixos valores de absorvância e elevados de transmitância conferindo cor verde às folhas.


5.               Discussão de resultados

 Descrição do procedimento:
- foram recolhidas folhas e cortadas em pedaços para dentro de um gobelé;
- juntou-se 75 mL de álcool e utilizou-se a varinha mágica;
- verteu-se o conteúdo num funil, realizando a filtração duas vezes, primeiro com um tecido e depois com um filtro;
- depois da filtração colocou-se um pouco da solução bruta de clorofila numa caixa de Petri, introduzindo neste um papel de filtro dobrado em ângulo;
- aguardou-se algum tempo e observaram-se os resultados obtidos na cromatografia;
- usando uma pipeta (10 mL) retiraram-se da solução 5 mL que foi colocado num tubo de ensaio;
- este foi usado na espectrofotometria onde foi determinada a absorvância e tranmitância dos pigmentos.´





Os pigmentos fotossintéticos são essenciais para a fase fotoquímica da fotossíntese, sem estes a fotossíntese não é realizada pelo que são extremamente importantes.


Esta experiência permitiu identificar pigmentos fotossintéticos neste caso a clorofila a (verde intensa), a clorofila b (verde-amarelada)e xantofilas (amarela) pois foram as cores que foram absorvidas pelo papel na cromatografia.

sábado, 24 de março de 2012

Transportes Membranares

Em todas as células vivas, a membrana plasmática permite a entrada e saída de substâncias de que as células necessitam. Os mecanismos pelos quais ocorrem as trocas de materiais através da membrana  são variados. Alguns são controlados apenas por processos físicos e noutros intervêm proteínas da membrana.


Transporte não mediado
Osmose:
  • A difusão de moléculas de água entre dois meios separados por uma membrana permeável à água e pouco permeável ou impermeável ao soluto denomina-se osmose e  é explicada por diferenças de concentração de soluto nos diferentes meios. A água movimenta-se de regiões de elevado potencial de água (ψ) para regiões de baixo potencial de água, sem gastos de energia.
    Quando o meio interno da célula está hipertónico em relação ao meio exterior, a água entra para a célula e esta aumenta de volume, diz-se então que a célula fica túrgida. Numa célula túrgida, o conteúdo celular exerce pressão sobre a parede celular, denominada pressão de turgescência. Nas células animais como não existe parede celular, quando é ultrapassado o limite da célula, esta rebenta, ou seja, ocorre a lise celular.
    Quando o meio intracelular é hipotónico em relação ao exterior, há um movimento da água da célula para o exterior, diminuindo de volume, diz-se então que a célula fica plasmolisada.

    Difusão Simples:  
    • Na difusão simples as moléculas (solutos) movimentam-se do meio onde a sua concentração é mais elevada (hipertónico) para o meio onde a sua concentração é mais baixa (hipotónico),isto é, a favor do gradiente de concentração, logo não existem gastos de energia. 


    Transporte mediado
    Difusão/transporte facilitado:
    • A difusão facilitada corresponde ao transporte de iões ou moléculas de maiores dimensões através de uma proteína membranar (transportador–permease), a favor do gradiente de concentração, logo não existem gastos de energia.

      Transporte ativo:
      • O transporte ativo permite o intercâmbio de solutos através de proteínas transportadoras membranares (ATPases), contra o gradiente de concentração e,consequentemente, com consumo de energia.




      Transporte em massa:

      Endocitose: 
      • Inclusão de macromoléculas por invaginação da membrana plasmática, formando-se uma vesícula endocítica.  
        - Pinocitose -  substâncias em solução, originando uma vesícula pinocítica.
        - Fagocitose - substâncias englobadas por pseudópodes, originando uma vesícula fagocítica.
      Exocitose:
      • Expulsão de substâncias para o exterior da célula por um processo inverso da  endocitose.


        Modelo de Mosaico Fluído

        O modelo actualmente aceite da estrutura da membrana plasmática foi proposto por Singer e Nicholson: Modelo de Mosaico Fluido.
        O modelo de mosaico fluido é assim chamado devido ao facto de admitir que a membrana não é uma estrutura rígida, existindo movimentos das moléculas que a constituem, dotando-a, assim, de grande fluidez.
        Os fosfolípidos são moléculas anfipáticas,isto é, possuem uma extermidade polar, hidrófilica, com afinidade para as moléculas da água (solúvel na água), e uma extermidade apolar, hidrofóbica,que não tem afinidade para com a molécula da água (insolúvel na água).
        Como os meios intra e extracelular são aquosos, as moléculas de fofolípidos dispõem-se na membrana formando uma bicamada fosfolipídica.
        As extremidades polares ficam voltadas, respectivamente, para os meios intra e extracelulares e as extremidades apolares ficam voltadas para o interior da membrana, frente a frente.




        sexta-feira, 23 de março de 2012

        Biomoléculas

        Nenhuma unidade viva é exatamente igual a outra ou exatamente igual e si própria em dois momentos diferentes. A própria célula é um sistema aberto em que entram constantemente substâncias novas e são eliminados, produtos elaborados no interior da célula. A maioria dos elementos químicos das células vivas ocorre em milhares combinações, formando diversas biomoléculas.

        Os ácidos nucleicos são as moléculas mais importantes do controlo celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: o ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA).


        Os lípidos têm uma propriedade muito distinta que é a sua fraca solubilidade na água e a sua solubilidade em solventes orgânicos como o éter e outros...

        Os prótidos têm uma grande importância, pois de todas as moléculas da vida, os prótidos são as mais elaboradas e as mais diversas, na estrutura e função.
        Os glicídos são composto orgânicos abundantes no mundo dos seres vivos, são compostos ternários (carbono,oxigénio,hidrogénio). Os átomos de hidrogénio e oxigénio apresenta-se combinados pela seguinte proporção 2:1, tal como na molécula da água.


        Células

        A célula ocupa um lugar particular na organização da vida, pois constitui a mais pequena unidade estrutural em que as propriedades da vida se manifestam.
        A célula é a mais pequena massa de matéria viva, capaz de viver como um organismo livre. A célula é a unidade básica da vida.
        Alguns seres vivos são constituídos por uma só célula - seres unicelulares - outros são constituídos por mais do que uma célula - seres pluricelulares. A nível celular, a vida emerge como resultado de uma grande complexidade de interações entre diversos componentes.
        As dimensões celulares, salvo algumas excepções, são apenas visíveis ao microscópio e não ao olho humano.
        Células Procarióticas:
              (ex: bactérias)
        • Não possuem núcleo verdadeiro, logo não possuem membrana celular. A área ocupada pelo material nuclear chama-se nucleoíde;
        • Baixa compartimentação celular, ou seja, reduzido número de organitos membranas;
        • Uma molécula de DNA, apenas um cromossoma;
        • Baixa complexidade;
        • Reduzida dimensão.
        Célula Eucariótica:
        • Possui um verdadeiro núcleo, o material nuclear encontra-se envolvido pela membrana nuclear;
        • Elevada compartimentação celular;
        • Duas ou mais moléculas de DNA, logo dois ou mais cromossomas;
        • Elevada complexidade;
        • Na generalidade maiores dimensões do que as células procarióticas.
        Células Eucarióticas Vegetais:
                    (ex: plantas)

        Células Eucarióticas Animais:
                       (ex: vaca)

           



        quinta-feira, 22 de março de 2012

        A biosfera

        A Terra, após a sua formação e durante varias centenas de milhões de anos, foi um lugar inóspito e inabitado. Há certa de quatro milhões de anos terá ocorrido um acontecimento extraordinário, a vida apareceu. E nos seguintes anos evoluiu e diversificou-se, originando novas formas que constituem a grande diversidade dos grupos actuais. A vida na Terra está confinada a uma zona chamada Biosfera que inclui todas as formas de vida e os respetivos ambientes. A multiplicidade de seres vivos e todas as suas diferenças (forma, tamanho, comportamento...) dá-nos a ideia de diversidade biológica.


        Graves ameaças pesam sobre os milhões de espécies que povoam o nosso planeta, que se encontram em perigo de extinção, estando já várias espécies extintas do nosso planeta. Actualmente, o ser humano é considerado o principal responsável pelo cenário preocupante da extinção das espécies, todavia, desenvolve também esforços no sentido de preservar a biodiversidade.

        segunda-feira, 5 de março de 2012

        Atividade prática: epiderme do bolbo da cebola

        1.Tema/Teoria:
        Células eucarióticas vegetais (epiderme do bolbo a cebola)
        2.Resumo:
        A célula é a mais pequena massa de matéria viva capaz de viver como um organismo livre ou associar-se a outras células. É a unidade básica da vida. Estas dividem-se em procarióticas e eucarióticas, e por sua vez as células eucarióticas em animais e vegetais.
        Com este trabalho pretendemos observar e identificar as estruturas que constituem a epiderme do bolbo da cebola ao microscópio óptico composto, ou seja, conhecer a constituição das células eucarióticas vegetais. Pretendemos ainda, verificar como alguns corantes vitais reagem com os diferentes constituintes da cebola.
        3.Palavras-chave:
        Celulas eucarióticas vegetais; parede celular; núcleo; vacúolo; nucléolo; corantes vitais; preparação temporária; azul metinelo; vermelho neutro; soluto de lugol 
        4.Observações/ Resultados:

        5.Discussão de resultados:
        J  Na atividade prática, observamos as células da parte côncava da epiderme do bolbo da cebola. A cebola pertende ao reino dos plantea e que é um caule cujo nome científico é Allium cepa.
        J  As células da epiderme do bolbo da cebola são células eucarióticas vegetais pois para além da presença do núcleo e da sua variedade de estruturas no citoplasma, características de células eucarióticas como as mitocôndrias, o retículo endoplasmático  e o complexo de Golgi possui também parede celular e vacúolo central, características de uma célula eucariótica vegetal.
        J  Para se conseguir observar estas estruturas ao M.O.C., foi necessário recorrer-se ao uso de corantes, neste caso concreto, utilizámos corantes vitais, o azul metileno (que evidencia o núcleo), vermelho neutro (que evidencia o vacúolo) e soluto de Lugol (que evidencia a parece celular) que em baixas concentrações não danificam as células.
        J  Uma preparação temporária é uma preparação que nos permite observar as células no seu meio natural de vida (ao vivo) pois não são usados fixadores que criam algo de artificial nas células observadas, estas preparações têm também uma curta duração pois o meio aquoso pode evaporar-se e ser acompanhado por um processo de decomposição e autólise (autodestruição) da célula.
        Uma preparação temporária é constituída por:
        Lâmina de vidro – placa de vidro onde é colocado o material que será observado;
        Lamela - mais fina e pequena que a lâmina e com forma quadrada que é colocada sobre a lâmina e cobre o objeto;
        Meio de Montagem - pode ser água, corante ou soro fisiológico e é onde deve estar imerso o objeto a observar;
        Objeto – material a ser observado e que é colocado entre a lâmina e a lamela.

        domingo, 26 de fevereiro de 2012

        Preparação Temporária

        Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias ou definitivas.
        As preparações temporárias permitem-nos observar as células no seu meio natural de vida (ao vivo) pois não são usados fixadores que criam algo de artificial nas células observadas, estas preparações têm também uma curta duração pois o meio aquoso pode evaporar-se e ser acompanhado por um processo de decomposição e autólise (autodestruição) da célula.

        Uma preparação temporária é constituída por:
        Lâmina de vidro – placa de vidro onde é colocado o material que será observado
        Lamela - mais fina e pequena que a lâmina e com forma quadrada que é colocada sobre a lâmina e cobre o objeto.
        Meio de Montagem - pode ser água, corante ou soro fisiológico e é onde deve estar imerso o objeto a observar
        Objeto – material a ser observado e que é colocado entre a lâmina e a lamela

        Existem várias técnicas para a elaboração de uma preparação temporária, entre as quais:
        Técnica de montagem (considerada um complemento das outras);
        Técnica do esmagamento – esmagamento do tecido através da aplicação de pressão com o polegar.
         

        Microscópio Óptico

        Parte Mecânica:
        -    Base ou Pé: Serve de apoio às restantes componentes do microscópio. 
        ¯     Coluna ou Braço: Fixo à base, serve de suporte aos outros elementos.
        ¯     Platina: Onde se fixa a lâmina a ser observada, possui uma janela por onde passam os raios luminosos e também parafusos que permitem deslocar a preparação.
        ¯     Revólver: Peça giratória que sustenta as objetivas.
        ¯     Tubo ou Canhão: Suporta a lente ocular na extremidade superior.
        ¯     Parafuso Macrométrico ou das grandes deslocações: Permite movimentos de grande amplitude, rápidos, por deslocação vertical da platina.
        ¯     Parafuso Micrométrico ou de focagem lenta: Permite movimentos lentos da deslocação da platina para focagens mais precisas.


        Parte Óptica:                          
        ¯     Objectiva: É uma associação de lentes, situada no revólver, que é colocada na extremidade mais próxima do objecto, ampliando a imagem do objecto (projecta uma imagem real, ampliada e invertida).
        ¯     Ocular: Sistema de lentes que permitem ampliar a imagem real fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do observador. 
        ¯     Espelho Duplo ou Fonte de Luz: O espelho destina-se a reflectir a luz que recebe da fonte luminosa para a platina (usa-se a face plana  para reflectir luz natural e a face côncava para reflectir luz artificial).
        ¯     Diafragma: Regula a quantidade de luz que vai atingir o campo do microscópio.
        ¯    Condensador: É um sistema de duas lentes que distribui regularmente no campo visual do microscópio, a luz reflectida pelo espelho ou directamente da fonte luminosa. 



        Início da Biologia



        "Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças"
        Charles Darwin

             “Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.”
        Albert Schwweitzer (Nobel da Paz - 1952).

            "A natureza deve ser considerada como um todo, mas deve ser estudada em detalhe."
        Mário Bunge




        Estrutura interna da Geosfera

        O conhecimento sobre o interior da Terra ainda permanece muito enigmático, apesar de todas as investigações que se têm feito e continuam a fazer nesta área.
        As informações sobre a estrutura interna da geosfera são obtidas por métodos indiretos e por simulações, o que permitiu criar dois modelos da estrutura da Terra.


        Sismologia

        Os sismos são, além do vulcanismo, outra manifestação da actividade do globo terrestre que tem lugar à "nossa vista". Estes acidentes espectaculares, por vezes dramáticos, são as catástrofes naturais perante as quais o homem se sente mais indefeso e apavorado. Um sismo tem a sua origem, em regra, em zonas da crosta terrestre onde são reactivadas falhas preexistentes. 
        *A energia libertada, na forma de ondas sísmicas, que é por vezes considerável, torna os sismos muito perigosos. O estudo da propagação das ondas sísmicas tem contribuído, amplamente, para o conhecimento da estrutura interna do globo terrestre.




        Vulcanologia

        O vulcanismo é uma manifestação do geodinamismo interno, constituindo o mecanismo central da evolução do planeta. Os vulcões oferecem um espetáculo por vezes trágico, mas deslumbrante e com interesse para o conhecimento do interior do nosso planeta.
        Qualquer que seja a sua natureza, cada erupção vulcânica faz ascender à superfície amostras de rochas provenientes do interior da Terra, fornecendo, deste modo, informação sobre a constituição interna do nosso planeta. Uma erupção vulcânica corresponde à subida de magma oriundo de zonas profundas e cuja temperatura é cerca de 1000ºC.
        O gás que o magma contém, é que determina o tipo da erupção (explosiva ou efusiva). O vulcanismo terrestre e o vulcanismo que tem lugar no fundo dos oceanos mostram que a Terra é um planeta activo.